sexta-feira, 23 de julho de 2021

Amanda Veneri: a nova voz da música eletrônica

  Para a galera que é fã de música eletrônica, hoje falamos com essa artista está arrasando com o vocal dentro desse estilo! Amanda Veneri tem 26 anos e é apaixonada por música desde os 4 anos de idade, quando já cantava a plenos pulmões e dançava na escola. A artista teve parte de suas influências através de familiares que tocam e cantam, mas ela foi a primeira a querer ter a música e a arte como profissão. Amanda canta covers de diversos estilos, além de ser compositora e participar como interprete de algumas músicas de outros artistas, as quais têm ganhado bons resultados nas plataformas digitais.

                                           Foto cedida pela artista

Qual considera ser o gênero/estilo da sua música?

Ainda não tenho um gênero específico definido, mas já gravei algumas músicas entre os gêneros Pop, Rock e EDM. Então, pode-se dizer que futuramente vai ser algo relacionado aos três juntos (risos).

Em qual ou quais artistas se inspira?

Eu passei minha adolescência toda ouvindo Evanescence e Paramore. São estilos diferentes, mas que se completam pra mim. Gosto muito da vibe dark, mas ao mesmo tempo da alegre e mais agitada, depende do meu humor do dia (risos). Posso dizer que a Amy Lee e Hayley Williams tem grande influência no que faço e pretendo fazer na música hoje. Além de serem vocalistas excepcionais, com presença de palco, composições, etc; são um grande exemplo pra mim como pessoas, que defendem causas, se importam com os fãs e as pessoas no geral.

Agora da atualidade, duas artistas brasileiras que tenho escutado bastante e estão sendo minhas inspirações para futuras músicas também, são a DAY e a Carol Biazin, musicistas e compositoras sensacionais.

Tem algum artista que você sonha em fazer um feat. ? Qual?

Além das 4 que eu mencionei: Amy Lee, Hayley Williams, DAY e Carol Biazin. Admiro demais o Gustavo Bertoni da banda Scalene, que tanto como vocalista da banda e artista solo, se mostra um cantor, compositor, instrumentalista genial. Seria uma honra, no futuro, fazer parte de algum projeto/música dele.

Na sua opinião, qual a maior dificuldade em ser um artista independente? 

Com certeza a divulgação. Se você ainda está no começo da carreira, fazer divulgação de algum projeto seu independente, principalmente se seu público é pequeno ainda, é bem complicado. Reconhecimento também, é mais difícil encontrar o seu público ideal no meio da internet toda e de tanta gente talentosa.

Como você definiria o seu processo criativo? Você utiliza algum método de composição?

Eu acho que vem muito do que eu estou sentindo no momento, no dia da composição, sabe? Não consigo escrever uma música feliz se estou triste e vice-e-versa. Vem muito do que eu já vivi e senti ou de situações que eu presenciei com outras pessoas. Por exemplo, a primeira música que eu realmente sentei na cadeira e parei pra escrever algo foi tudo baseado na história de um amigo meu que na época estava passando por um término de relacionamento bem conturbado.

Acreditamos que todo artista possui uma persona, ou seja, um personagem para interpretar sua obra. Você considera que possui essa persona? Está em processo de construção? 

Com certeza! A Amanda “pessoa real” (risos) é muito reservada, introvertida, insegura e perfeccionista. Já a Amanda Veneri eu criei com intuito de sair da zona de conforto que eu estava. Eu procurei deixar tudo de lado em questão da insegurança e de me cobrar demais em estar tudo perfeito. Se eu não tivesse feito isso, eu nunca teria começado a postar vídeos na internet. Perdi muito tempo da minha vida com as minhas inseguranças. Uma hora a gente tem que aprender a lidar e saber que se a gente não passar por cima disso, vamos ficar estagnados deixando a vida passar e não vivendo o que realmente queríamos ter vivido.

Sobre suas participações, conta um pouquinho como que aconteceram? Você foi convidada por esses DJs/Produtores? 

Isso! Alguns me conheceram por meio da internet e por indicação. Outros são amigos dos meus amigos! É muito louco como a gente pode criar com outros artistas que estão há quilômetros e quilômetros de distância! Dá trabalho? Pra caramba! Mas o resultado muitas vezes é surpreendente. Eu ultimamente estou aceitando convites de colaborações (e fazendo convites também) com artistas que tenham mais a ver comigo e o estilo musical que quero seguir.

Tem alguma dessas participações que você tem um carinho especial, que curtiu mais fazer e o resultado final? 

Com certeza a música original que eu fiz com o Sling que é a “Still Save Me” e o cover com a Carla Duailibe de “My Limb” da Hayley Williams. Foram dois artistas que com certeza vou querer trabalhar novamente. Eu amo quando a parceria dá certo, as ideias batem, tudo flui rápido e rende muito mais fácil. Já aceitei muitos convites de participações que não foram pra frente ou ficaram engavetadas e isso me frustra muito, mas acontece.

Quais os planos da Amanda ainda pra esse ano e pro futuro? Tem mais participações rolando? Algum single exclusivo seu? 

Infelizmente um single meu ainda não temos. Não encontrei alguém pra me ajudar com isso e eu ainda não sei produzir muito bem (risos). Mas sim! Já tenho outras 4 músicas que gravei em parceria e estão em processo de finalização. Inclusive uma delas é uma música que gravei ano passado, estou bem ansiosa pra lançarem! Mas por enquanto estamos no aguardo, sem datas definidas.

E quais suas expectativas como artista independente brasileira para o mundo da música pós-pandemia? 

Sendo bem sincera, ainda não pensei sobre isso. Como eu comecei tudo na pandemia, eu não tenho ideia de como vai ser na pós-pandemia. Pra mim é tudo muito incerto e até dá um frio na barriga. Mas é maravilhoso ter liberdade de criar algo novo que pode vir das suas próprias ideias, sentimentos e pensamentos. E creio eu que ser reconhecido, ver outras pessoas ouvindo e cantando as letras e melodias que você compôs, deve ser um dos melhores sentimentos do mundo. É estar realizado com o que você fez. Então com absoluta certeza eu não vou parar de fazer música, pretendo criar meus próprios sons e fazer grandes parcerias que pretendo alcançar, já que a música foi e sempre será o que eu pretendo fazer pro resto da vida. É o que me faz sentir e viver de verdade.

                              Foto cedida pela artista

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